segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Por que a preocupação com igreja evangélica?

Pr. Gomes Silva

O Brasil é um país rico. Todos nós sabemos disso. Contudo, a má distribuição de renda, o afrouxamento moral, a falta de segurança, os escândalos na administração pública e as pizzas no Congresso Nacional deixam o país numa situação vexatória, principalmente quando outras nações lhes dirigem seus olhares em função da Copa do Mundo e das “mortificinas” noticiadas constantemente pela chamada grande Imprensa Brasileira.

Mas, apesar de propagar seu afastamento desse mundo tirano que se opõe a Deus, a igreja evangélica, a brasileira, também enfrenta uma crise sem precedência, sobretudo no aspecto teológico-administrativo. Essa conjuntura é inegável. O evangelho deixou de ser exercitado na sua essência para dá lugar a um evangelho sem vida e regulado pelo “tudo pode”, pelo “não-pode-mexer”, pelo “faz-de-conta”, por um culto gospel gripado (sem expressão espiritual). O problema é tão sério que uma das frases mais ouvidas no meio evangélico – aquele descompromissado  com princípios éticos do  Reino de Deus -, é: “tudo é relativo”.

O tirocínio desse evangelho sem cruz ganha mais adeptos a cada dia, mas empurra seus simpatizantes para a companhia dos anjos caídos, que estão à espera do momento que serão lançados no fogo eterno.

Todavia, segundo o estudioso Izaldil Tavares de Castro,  “uma crise não é o fim, não é o intransponível: crise é o elo entre duas partes do trajeto. É uma situação que impõe ao homem ou ao grupo a definição de como prosseguir em busca de um fim, após as correções exigidas”.

É pensando nessa realidade, que a VINACC  vai realizar pela quinta vez consecutiva o Seminário “A Realidade da Igreja Evangélica Brasileira”.  Será uma oportunidade de ouro para quem almeja dias melhores para a igreja através do conhecimento pleno da Palavra de Deus.  O palestrante será o pastor e escritor Paulo Solonca, uma das autoridades eclesiásticas brasileiras a possuir condições irrefutáveis para instruir outros que se submeterem aos seus ensinamentos.

Não há dúvida. Temos condição, sim, de mudar essa realidade. O que falta são algumas lideranças se despirem do orgulho, da soberba e da sua altivez ministerial e unirem-se em torno da moralidade da igreja, passando ela a viver autenticamente, conforme explícito na Palavra de Deus.

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